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Sete ondas que o marketing 'não deve' pular para ter sorte em 2015

Todos nós precisaremos atravessar 2015 e chegar em 2016, de preferência, com todos os resultados positivos

Fonte: Revista IncorporativaLink: http://www.incorporativa.com.br/mostranews.php?id=11560

Mais um ano que se passa e outro que começa. Certamente neste momento já se tem clareza dos objetivos e dos desafios para o próximo ano, que sim, será um ano moroso para a maioria dos setores econômicos, mas é um fato que todos nós precisaremos atravessar e chegar em 2016, de preferência, com todos os resultados positivos.

Seguindo este pensamento e a visão de que temos um cenário complexo pela frente, quis trazer neste artigo uma discussão mais prática, que julgo como bons conselhos para o marketing diante disso tudo. Obviamente, que são conselhos dados com a perspectiva da cadeira em que estou sentado, a da comunicação. Portanto, vista branco para ter paz, mas para ter sorte de verdade não pule estas ondas.

#1 CONECTAR OS OBJETIVOS DE NEGÓCIO AOS DE COMUNICAÇÃO

Aproxime e compartilhe com todos os seus parceiros de comunicação os seus objetivos, suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Em mares complicados é ainda mais importante que todos estejam remando para o mesmo lado, portanto não poupe informação a ninguém, compartilhe todas e sistematicamente. E sempre avalie e convide os envolvidos no processo a avaliarem as estratégias apresentadas frente a estes objetivos.

#2 APROXIMAR, CADA VEZ MAIS, O MARKETING E A TECNOLOGIA

É um fato que os times de marketing estão enxutos e que hoje a função transcende os tradicionais "quatro pês". O papel estratégico que o marketing tem dentro das organizações cresce a cada dia. Portanto, faça uso da tecnologia para otimizar seus processos e ajudar também na geração de insights de curto prazo. Afinal de contas, não existem mais limites ou distância entre a tecnologia e qualquer atividade dentro deste mundo.

#3 INVESTIR MAIS EM CONTEÚDO

A necessidade de se contar histórias, ganhar a atenção do consumidor em um cenário cada vez mais fragmentado e frenético pede isso. Independente da alocação do investimento em mídia - pense no seu consumidor. Como você pode conectar o seu posicionamento as necessidades que ele tem e ganhar relevância. Avalie o papel de cada meio no processo de decisão e como a história pode ser contada para se conectar com a expectativa que ele tem.

#4 A COMUNICAÇÃO 360 TERÁ DE SER TAMBÉM 365

Na minha avaliação isso independe da categoria, é preciso pensar (ou repensar) o seu consumidor. Eles buscam por sua marca durante todo o ano, mas você precisará estar preparado para responder. Não que os flights (concentração de campanha em determinado período) tenham perdido a sua função, muito pelo contrário, isso gera um estímulo e a percepção, bem como o diálogo e a disponibilidade precisam ser mantidas. Se o relacionamento é extremamente importante para a construção do resultado é preciso se relacionar e isso pede disponibilidade de 365 dias por ano em várias plataformas de comunicação.

#5 QUESTIONAR O QUANDO E O PORQUÊ SEU POSICIONAMENTO FAZ SENTIDO

Você com certeza sabe o quão difícil é conquistar a atenção das pessoas hoje. Mas, você já se questionou o quanto novas segmentações e a execução de mensagens pensadas em segmentações mais específicas podem te ajudar? Inclua isso na sua pauta. O alcance tem a sua força, mas é preciso qualifica-lo. A mensagem precisa encontrar além dos olhos, o coração e a mente dos receptores.

#6 RENOVAR O MODELO DE GESTÃO DAS VERBAS DE COMUNICAÇÃO

Vai ser difícil gerar mais resultado repetindo as velhas fórmulas, eu diria impossível. Sou fã do modelo 70/20/10. Reserve 70% do seu investimento e aplique em ações que já são consagradas, que irão com certeza contribuir com o resultado. Invista 20% em melhorias ou novas tentativas dentro daquelas que já funcionaram, mas poderiam ser melhores. E por fim, reserve 10% do investimento para experimentos. Dentro deste modelo você tem garantia de pontos que funcionam, mas mantém o sistema funcionando e preparado para o futuro.

#7 EXECUÇÃO. COMO ENCURTAR A DISTÂNCIA ENTRE O INSIGHT E A AÇÃO

Vai ser preciso agilidade. A única constante é a mudança, e o cenário é extremamente dinâmico. Portanto, além de ter cuidado para o planejamento sair do papel e não se perder no meio do caminho, também será necessário encurtar a distância entre o insight e ação. Pensar processos e rotinas para que as coisas aconteçam.

Em outros artigos, ao longo do ano, vou acompanhar assuntos que estejam conectados a estes temas para continuarmos a discussão. Um bom ano para todos nós!