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Faça valer o poder da empatia nos negócios e nas relações pessoais

Num mundo acelerado em que tudo parece mudar o tempo todo, ser uma pessoa empática pode trazer resultados positivos para você, seus liderados, líderes e pessoas do seu convívio mais íntimo

Quando você ouve a notícia de um único ganhador do sorteio da Mega Sena que embolsou centenas de milhões de reais, você pensa que poderia ser você ou alguém de seu ciclo de relacionamento? Provavelmente sim.

Quem não quer começar o ano com uma bolada no bolso?

Pois então você já sabe um pouco sobre a empatia.

Por definição, empatia significa a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo.

Resumidamente, é se colocar no lugar do outro. E este gesto faz toda a diferença, seja nas relações pessoais ou no ambiente de trabalho.

Esse exercício de se colocar no lugar do outro pode não ser tão fácil. Todas as vezes que assistimos a relatos sobre bullying no trabalho, assédio moral, sobrecarga de funções e outras questões do mundo corporativo e mesmo empreendedor, temos a tendência de não considerarmos que o mesmo poderia estar acontecendo conosco, com nossos familiares ou, até mesmo, com algum de nossos amigos mais próximos.

Num mundo acelerado em que tudo parece mudar o tempo todo (mudanças sociais, econômicas e culturais) poder ser uma pessoa empática pode trazer resultados positivos para você, seus liderados, líderes e pessoas do seu convívio mais íntimo.

Com origem no termo em grego empatheia, que significava "paixão", a empatia pressupõe uma comunicação afetiva com outra pessoa, e é uma das bases da identificação e compreensão psicológica de outros indivíduos.

Como relata Denis Pincinato, especialista em Psicodrama das Organizações, em entrevista ao portal Catho Online, empresas de culturas mais avanças investem em gestão de pessoas com treinamentos e acompanhamentos constantes abordando temas subjetivos que têm como meta aumentar a performance das pessoas no ambiente de trabalho. “De forma muito simples, essas empresas conseguiram reduzir o grau de incerteza, que é um grande gerador de tensão para qualquer ser humano agir com empatia, e, ao estabelecer uma comunicação direta e aberta, definiram planos de ação baseados na identificação dos pontos que mais impactam na satisfação profissional de seus colaboradores”, explica.

Mesmo que você não esteja à frente de uma grande organização, você pode e deve usufruir de uma comunicação Efetiva e Afetiva para buscar melhores resultados.

“Conhecer um pouco mais sobre a história de vida de seu colaborador ou chefe, buscar informações sobre seus sonhos e desejos, ouvir de forma verdadeira e apoia-lo nos momentos de dúvida e tomada de decisão, são os passos propostos pelo programa Empatia em Ação (clique aqui para saber mais). Esse programa, se aplicado de forma efetiva, tem o poder de elevar as relações interpessoais a um novo patamar, regidos pela confiança e cumplicidade, alcançando níveis de comprometimento e engajamento muito superiores aos encontrados nas organizações hoje em dia”, relata o especialista.

Desenvolvendo a habilidade da empatia

Um dos atributos para ser empático é ser um bom ouvinte. Além disso, aprendemos mais quando ouvimos do que quando falamos.

Para quem busca desenvolver esta habilidade, é preciso desenvolver também o autoconhecimento, ter disponibilidade para conhecer o outro, consciência social e saber gerenciar seus relacionamentos.

Tarefa nada fácil, confesso, mas com boa vontade e um pouco de desprendimento, todos podemos chegar lá!

Benefícios da prática da empatia nos negócios

- Engajamento social

- Equilíbrio emocional

- Alto rendimento e comprometimento (dos líderes e do liderado)

- Melhoria do clima organizacional

- Identificação dos propósitos

- Relacionamentos saudáveis

- Desenvolvimento pessoal

- Aumento do FIB (Felicidade Interna Bruta)

Empatia diferente de Simpatia

A empatia é diferente da simpatia, porque a simpatia é uma resposta intelectual, enquanto a empatia é uma fusão emotiva. A simpatia revela uma vontade de estar na presença de outra pessoa e de agradá-la. Já a empatia faz brotar uma vontade de compreender e conhecer outra pessoa.

Cuidado com as armadilhas!

De acordo com Pincinato, na empatia podem estar algumas armadilhas. Fique atento:

A complacência é a primeira delas. Ao conhecer melhor a história de seu colaborador e conseguir se conectar emocionalmente, é possível que você seja menos rigoroso em algumas situações. O fato de você conhecer suas origens e entender como o outro pensa e age não quer dizer que você deva “deixar para lá” quando ele cometer algum deslize ou entregar algo diferente do que foi combinado.

O paternalismo é a segunda armadilha ou também podemos chamar de “queridinho do papai / queridinho da mamãe”. A conexão alcançada através da empatia pode fazer com que você privilegie um colaborador sem a utilização de critérios justos.

A falta de ação é a terceira armadilha. Quando a conexão com a outra pessoa se torna muito grande a ponto de você se identificar plenamente com seus problemas e aflições, é possível que você não consiga sair do estado do “muro das lamentações”.

Ainda segundo Pincinato, imparcialidade é fundamental. “Para não sermos nem complacentes e nem paternalistas, devemos lembrar que existem critérios de avaliação e de justiça que devem ser utilizados para nortear nossas ações. Caso você esteja infringindo seus critérios, provavelmente você está beneficiando alguém apenas pelo lado da emoção e outras pessoas não aprovarão sua atitude” explica.

Parece óbvio, mas na correria do dia a dia, acabamos por não lembrar: somos humanos.

Sim! Vamos trabalhar, vamos buscar nossos objetivos, vamos suar... mas também vamos viver, sorrir, sentir e, por vezes, chorar (somos humanos, lembra?)

Desenvolva as pessoas, se desenvolva, persista e insista. Quase nunca será fácil, mas sempre possível. Ao se conhecer, você estará mais apto a se colocar no lugar do outro, e com isso desfrutar de tudo o que dissemos até aqui.

“Tire o melhor das pessoas, sem se aproveitar delas” (autor desconhecido).